Àqueles que eu mais adoro...

Foram três anos, três anos de experiencias, três anos de partilha, de tristezas, alegrias, abraços. Três anos de zangas e reconciliações, de amores e desamores, de sorrisos e lágrimas. Foi o tempo que passámos juntos que de certa forma nos marcou a todos. Cada um com os seus defeitos e qualidades. Mas é isso que nos torna especiais certo? Adriana, Beatriz, Sofia, Nunes, Reis, Andreia, Bárbara Neto, Bárbara Fernandes, Bernardo, Diana, Francisco, Inês, João, Lucas, Luis, Marcelo, Marta, Miguel, Nicole, Pedro, Rafael e Rodrigo, estes foram aqueles que sempre estiveram juntos três anos, zangaram-se, berraram, mas no fundo sempre gostaram uns dos outros, cada um à sua maneira…

Mickaela, não foram três anos, mas foi quase… Deixaste de ser a menina nova e passaste a ser simplesmente a Mickaela, o que é bom, os teus encantos continuavam lá mas já eras do grupo.

Crispim, um ano, foi pouco tempo, mas valeu de muito… Sem ti lá o que seria da turma nos momentos “secos” dos nossos dias?

A todas estas pessoas apenas fica uma palavra, OBRIGADO. Obrigado por serem assim, por serem especiais e por terem partilhado tanto…

9ºG… Uma turma, Uma história

Os meus (quase) 15 anos

Os 15 anos tudo parece difícil, tudo parece distante… Parece que ninguém nos compreende, mas no fundo não o fazem por mal, até nos querem ajudar. Quando olhamos à nossa volta parece que o mundo vai desabar ali, aos nossos pés, e que nós vamos ser sempre incompreendidos e que vamos ficar para sempre ali num quarto escuro sem portas nem janelas, apenas nós e o quarto escuro sem nada nem ninguém, apenas nós.        Incompreendidos, será a palavra correta? Não sei e por enquanto ficarei sem saber, talvez um dia mais tarde… Parece que o mundo não nos compreende, será assim? Será que eles não nos compreendem ou apenas tentam entrar nos nossos pensamentos e nosso mundo para nos compreenderem melhor? Sem nos apercebermos há sempre alguém com quem podemos contar, alguém que nos apoie, que está sempre connosco.        Uma vez li esta frase, não foi assim há tanto tempo mas essa frase recordo-a a cada minuto: “Se te dói olhar atrás e tens medo de olhar adiante, olha para a esquerda ou para a direita e eu vou estar ali!” Esse alguém que vai estar ali, são os nossos pais, que para o bem e para o mal estão sempre connosco. “Há uma primeira vez para tudo!”, alguém disse isto e com muita razão, poe vezes essas primeiras vezes só não são aceites da melhor maneira, mas é com os erros que nós aprende-mos.
        Os pais estão sempre lá para tudo, só nós é que não queremos ver isso. Apenas nós e o nosso mundo, nada mais e ninguém pode lá entrar. Sentimo-nos os mais injustiçados, os mal compreendidos, os mal amados… tudo isto, mas no fundo são apenas coisas da nossa cabeça, é claro agora não pensamos assim, mas um dia mais tarde vamos dar o valor. Choramos, berramos, batemos com a porta, mandamos a casa abaixo, podemos fazer isto mil vezes, mas um dia quando olharmos para trás e vermos tudo o que fizermos vamos pensar que foi a maior burrice da nossa vida! E agora pensamos assim?

Saudade…

Sabes, tenho saudades… Saudades de ser criança, saudades de quando tudo era fácil. Sinto falta de quando tudo parecia um mundo de fantasia em que tudo acabava bem e todos viviam felizes para sempre… Tenho saudades de brincar com as minhas bonecas, de fazer os meus rabiscos que ninguém compreendia, só eu… Tenho saudades de ser só e apenas eu e tu… De quando fugíamos os dois e ninguém sabia onde estávamos. Lembras-te daquela vez em que toda a gente nos procurava e nós já estávamos longe? Tenho saudades de quando brincavas comigo, de quando me ensinavas aquelas maluqueiras… De quando me ajudavas a crescer a cada dia… Tenho saudades de tudo, mas essencialmente tenho saudades tuas… Tenho saudades porque foste um grande lutador e um grande homem… Saudade porque me deixaste, saudades porque te adorava, saudades porque foste como um pai… Desculpa se nunca demonstrei o que sentia, desculpa se alguma vez te desiludi…