Os meus (quase) 15 anos
Os
15 anos tudo parece difícil, tudo parece distante… Parece que ninguém nos
compreende, mas no fundo não o fazem por mal, até nos querem ajudar. Quando
olhamos à nossa volta parece que o mundo vai desabar ali, aos nossos pés, e que
nós vamos ser sempre incompreendidos e que vamos ficar para sempre ali num
quarto escuro sem portas nem janelas, apenas nós e o quarto escuro sem nada nem
ninguém, apenas nós. Incompreendidos, será a palavra correta?
Não sei e por enquanto ficarei sem saber, talvez um dia mais tarde… Parece que
o mundo não nos compreende, será assim? Será que eles não nos compreendem ou
apenas tentam entrar nos nossos pensamentos e nosso mundo para nos
compreenderem melhor? Sem nos apercebermos há sempre alguém com quem podemos
contar, alguém que nos apoie, que está sempre connosco. Uma vez li esta frase, não foi assim há
tanto tempo mas essa frase recordo-a a cada minuto: “Se te dói olhar atrás e
tens medo de olhar adiante, olha para a esquerda ou para a direita e eu vou
estar ali!” Esse alguém que vai estar ali, são os nossos pais, que para o bem e
para o mal estão sempre connosco. “Há uma primeira vez para tudo!”, alguém disse
isto e com muita razão, poe vezes essas primeiras vezes só não são aceites da
melhor maneira, mas é com os erros que nós aprende-mos.
Os pais estão sempre lá para tudo, só
nós é que não queremos ver isso. Apenas nós e o nosso mundo, nada mais e
ninguém pode lá entrar. Sentimo-nos os mais injustiçados, os mal compreendidos,
os mal amados… tudo isto, mas no fundo são apenas coisas da nossa cabeça, é
claro agora não pensamos assim, mas um dia mais tarde vamos dar o valor.
Choramos, berramos, batemos com a porta, mandamos a casa abaixo, podemos fazer
isto mil vezes, mas um dia quando olharmos para trás e vermos tudo o que
fizermos vamos pensar que foi a maior burrice da nossa vida! E agora pensamos
assim?
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