quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os meus (quase) 15 anos


Os 15 anos tudo parece difícil, tudo parece distante… Parece que ninguém nos compreende, mas no fundo não o fazem por mal, até nos querem ajudar. Quando olhamos à nossa volta parece que o mundo vai desabar ali, aos nossos pés, e que nós vamos ser sempre incompreendidos e que vamos ficar para sempre ali num quarto escuro sem portas nem janelas, apenas nós e o quarto escuro sem nada nem ninguém, apenas nós.        Incompreendidos, será a palavra correta? Não sei e por enquanto ficarei sem saber, talvez um dia mais tarde… Parece que o mundo não nos compreende, será assim? Será que eles não nos compreendem ou apenas tentam entrar nos nossos pensamentos e nosso mundo para nos compreenderem melhor? Sem nos apercebermos há sempre alguém com quem podemos contar, alguém que nos apoie, que está sempre connosco.        Uma vez li esta frase, não foi assim há tanto tempo mas essa frase recordo-a a cada minuto: “Se te dói olhar atrás e tens medo de olhar adiante, olha para a esquerda ou para a direita e eu vou estar ali!” Esse alguém que vai estar ali, são os nossos pais, que para o bem e para o mal estão sempre connosco. “Há uma primeira vez para tudo!”, alguém disse isto e com muita razão, poe vezes essas primeiras vezes só não são aceites da melhor maneira, mas é com os erros que nós aprende-mos.
        Os pais estão sempre lá para tudo, só nós é que não queremos ver isso. Apenas nós e o nosso mundo, nada mais e ninguém pode lá entrar. Sentimo-nos os mais injustiçados, os mal compreendidos, os mal amados… tudo isto, mas no fundo são apenas coisas da nossa cabeça, é claro agora não pensamos assim, mas um dia mais tarde vamos dar o valor. Choramos, berramos, batemos com a porta, mandamos a casa abaixo, podemos fazer isto mil vezes, mas um dia quando olharmos para trás e vermos tudo o que fizermos vamos pensar que foi a maior burrice da nossa vida! E agora pensamos assim?

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